1917
Em 11 de junho de 1917, nasce Abraham Kasinski na cidade de São Paulo. É o caçula de quatro filhos de um casal de imigrantes russos, que vieram para o Brasil por causa da Revolução de 1917, depois de terem passado pela Argentina.
Aos 10 anos de idade começa a trabalhar na loja de autopeças do pai, em que restaura pneus usados.
Em 11 de junho de 1917, nasce Abraham Kasinski na cidade de São Paulo. É o caçula de quatro filhos de um casal de imigrantes russos, que vieram para o Brasil por causa da Revolução de 1917, depois de terem passado pela Argentina.
Aos 10 anos de idade começa a trabalhar na loja de autopeças do pai, em que restaura pneus usados.
1940-1941
Embora se tenha formado em economia, em 1940, pelo Centro de Estudos Álvares Penteado, seu desejo era ser médico e construir um hospital.
Chega a iniciar o curso de medicina, mas, com a morte do pai, em 1941, interrompe os estudos e passa a cuidar dos negócios da família com os irmãos.
Embora se tenha formado em economia, em 1940, pelo Centro de Estudos Álvares Penteado, seu desejo era ser médico e construir um hospital.
Chega a iniciar o curso de medicina, mas, com a morte do pai, em 1941, interrompe os estudos e passa a cuidar dos negócios da família com os irmãos.
1950
A loja que assume com o irmão mais velho já é a maior importadora de autopeças do país. No entanto, para não ficar na dependência dos produtos importados, Kasinski cria, no ano seguinte, sua própria indústria, a Companhia Fabricadora de Peças, Cofap, em Santo André (SP).
Passa a viajar pelo Brasil para tentar convencer os mecânicos a adquirir seu produtos. A tarefa se mostra bem-sucedida
A loja que assume com o irmão mais velho já é a maior importadora de autopeças do país. No entanto, para não ficar na dependência dos produtos importados, Kasinski cria, no ano seguinte, sua própria indústria, a Companhia Fabricadora de Peças, Cofap, em Santo André (SP).
Passa a viajar pelo Brasil para tentar convencer os mecânicos a adquirir seu produtos. A tarefa se mostra bem-sucedida
1950
No início dos anos 50, o jovem Kasinsky, após mostrar ao presidente Getúlio Vargas os anéis de pistão que fabricava, ouviu dele: “Muito bem, meu filho. Vá em frente! É de brasileiros como você que o país precisa!” Saiu flutuando. “Era como se eu tivesse falado com Deus!”, repetia aos sócios. Meses depois, o presidente visitou de surpresa a fábrica da Cofap. Uma foto da visita relâmpago é uma das preciosidades que Kasinsky mantém em seu escritório.
No início dos anos 50, o jovem Kasinsky, após mostrar ao presidente Getúlio Vargas os anéis de pistão que fabricava, ouviu dele: “Muito bem, meu filho. Vá em frente! É de brasileiros como você que o país precisa!” Saiu flutuando. “Era como se eu tivesse falado com Deus!”, repetia aos sócios. Meses depois, o presidente visitou de surpresa a fábrica da Cofap. Uma foto da visita relâmpago é uma das preciosidades que Kasinsky mantém em seu escritório.
1990
No início dos anos 90, a Cofap é a maior indústria de autopeças da América Latina, chegando a empregar 18 mil funcionários e a exportar para 97 países. Brigas familiares e judiciais pelo controle da companhia levam Kasinski a vender as ações da Cofap em 1997 e a abandonar o negócio. Logo em seguida vai dirigir uma fundação que leva seu nome e que mantém um centro tecnológico, um hospital e um colégio, em Manaus.
No início dos anos 90, a Cofap é a maior indústria de autopeças da América Latina, chegando a empregar 18 mil funcionários e a exportar para 97 países. Brigas familiares e judiciais pelo controle da companhia levam Kasinski a vender as ações da Cofap em 1997 e a abandonar o negócio. Logo em seguida vai dirigir uma fundação que leva seu nome e que mantém um centro tecnológico, um hospital e um colégio, em Manaus.
1999
Aos 82 anos, o empresário se lança a um novo desafio: funda na Zona Franca de Manaus a Companhia Fabricadora de Veículos, Cofave, com o objetivo de produzir motocicletas, scooters e triciclos com a marca Kasisnki.
Aos que perguntavam, de onde vinha tanta disposição, o já idoso empresário respondia: “Vem de um homem de origem humilde que sempre sonhou em crescer, cresceu bastante e ainda pensa em crescer mais”.
Aos 82 anos, o empresário se lança a um novo desafio: funda na Zona Franca de Manaus a Companhia Fabricadora de Veículos, Cofave, com o objetivo de produzir motocicletas, scooters e triciclos com a marca Kasisnki.
Aos que perguntavam, de onde vinha tanta disposição, o já idoso empresário respondia: “Vem de um homem de origem humilde que sempre sonhou em crescer, cresceu bastante e ainda pensa em crescer mais”.
2009
Enquanto pôde, o empresário ia diariamente para seu escritório logo cedo. Em 2009, um grupo chinês, CR Zongshen, comprou a fábrica de motos, mantendo o nome original – Kasinski -, que acabou se tornado uma grife para a empresa.
O antigo dono teria se dedicado a uma paixão – cultivar orquídeas – se não tivesse adoecido.
Enquanto pôde, o empresário ia diariamente para seu escritório logo cedo. Em 2009, um grupo chinês, CR Zongshen, comprou a fábrica de motos, mantendo o nome original – Kasinski -, que acabou se tornado uma grife para a empresa.
O antigo dono teria se dedicado a uma paixão – cultivar orquídeas – se não tivesse adoecido.
2012
Abraham Kasinsky morreu em 9 de fevereiro de 2012 e foi enterrado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo.
Certos temas que marcaram a trajetória de Kasisnky permanecem até hoje nas mesas de discussão da indústria automobilística. A nacionalização de peças, uma polêmica que levou o governo federal a elevar o IPI dos veículos com conteúdo local abaixo de 65%, foi o ponto de partida da carreira do empresário.
Abraham Kasinsky morreu em 9 de fevereiro de 2012 e foi enterrado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo.
Certos temas que marcaram a trajetória de Kasisnky permanecem até hoje nas mesas de discussão da indústria automobilística. A nacionalização de peças, uma polêmica que levou o governo federal a elevar o IPI dos veículos com conteúdo local abaixo de 65%, foi o ponto de partida da carreira do empresário.
DEPOIMENTOS DE GRANDES PERSONALIDADES DO MUNDO EMPRESARIAL
"Fiquei muito honrado quando fui convidado para escrever o prefácio do livro, mas eu sabia que se tratava de uma grande responsabilidade. Sinceramente, eu não esperava tanto do livro. Recebi o material bruto do volume, em uma véspera de feriado prolongado...
Encantei-me com ele porque, desde os primeiros capítulos, vi que era uma obra de uma riqueza incomum. Tanto que não parei, li praticamente durante 48 horas seguidas. Livro e personagem são admiráveis. A leitura me fascinou tanto que acabei relendo o livro porque pensei: não posso fazer um prefácio que seja um adereço. Pareceria um corpo estranho. Também não podia fazer um prefácio burocrático porque até feriria minha vaidade profissional e não seria justo com o carinho que tenho pelo Sr. Abrão.
Cheguei à conclusão que se o livro fosse um filme, o prefácio deveria ser um trailer... Foi muito prazeroso participar do livro pela qualidade da obra e pelo fascínio que tenho pelo personagem. Escrevi vários prefácios na minha vida, mas não tenho dúvida nenhuma de que este foi o que me deu o maior prazer e certamente aquele de que mais gosto."
Washington Olivetto, Publicitário , Presidente da WBrasil
Encantei-me com ele porque, desde os primeiros capítulos, vi que era uma obra de uma riqueza incomum. Tanto que não parei, li praticamente durante 48 horas seguidas. Livro e personagem são admiráveis. A leitura me fascinou tanto que acabei relendo o livro porque pensei: não posso fazer um prefácio que seja um adereço. Pareceria um corpo estranho. Também não podia fazer um prefácio burocrático porque até feriria minha vaidade profissional e não seria justo com o carinho que tenho pelo Sr. Abrão.
Cheguei à conclusão que se o livro fosse um filme, o prefácio deveria ser um trailer... Foi muito prazeroso participar do livro pela qualidade da obra e pelo fascínio que tenho pelo personagem. Escrevi vários prefácios na minha vida, mas não tenho dúvida nenhuma de que este foi o que me deu o maior prazer e certamente aquele de que mais gosto."
Washington Olivetto, Publicitário , Presidente da WBrasil
O mundo é construído por sonhadores, porque é a partir de sonhos e idéias que homens pensam, criam e realizam. A história de Abrão Kasinsky, narrada com precisão no livro Kasinsky - um gênio movido a paixão é o exemplo perfeito dessa afirmativa....
Autobiografias de homens e de suas realizações de sucesso são obras referenciais, capazes de registrar preciosos exemplos para os iniciantes, para os que estão no caminho, para aqueles que já galgaram as mais altas posições e, sobretudo, para aqueles que ainda estão por vir ...
A indústria automotiva da qual o Abrão foi um dos mais laboriosos arquitetos foi um dos grandes motores da industrialização brasileira."
Ozires Silva - o criador da Embraer
Autobiografias de homens e de suas realizações de sucesso são obras referenciais, capazes de registrar preciosos exemplos para os iniciantes, para os que estão no caminho, para aqueles que já galgaram as mais altas posições e, sobretudo, para aqueles que ainda estão por vir ...
A indústria automotiva da qual o Abrão foi um dos mais laboriosos arquitetos foi um dos grandes motores da industrialização brasileira."
Ozires Silva - o criador da Embraer
"Este livro não é uma apologia, mas uma obra que registra a história de um dos empresários mais importantes do Brasil. Abrão Kasinsky é um homem que merece uma biografia, não por ele, mas por nós brasileiros, porque histórias bem-sucedidas cultivam a auto-estima e aumentam a confiança no país.
Ele é um exemplo para as novas gerações, porque representa uma área onde havia uma base científica e tecnológica muito forte, utilizando a ciência como back-up da tecnologia. A aliança desses dois fatores - ciência e tecnologia forma a base da civilização moderna."
Eliezer Batista o grande construtor da Companhia Vale do Rio Doce
Ele é um exemplo para as novas gerações, porque representa uma área onde havia uma base científica e tecnológica muito forte, utilizando a ciência como back-up da tecnologia. A aliança desses dois fatores - ciência e tecnologia forma a base da civilização moderna."
Eliezer Batista o grande construtor da Companhia Vale do Rio Doce